"Foi um período difícil, não gosto de estar parado, não é o meu hábito, mas tive que recuperar, pois não me sentia bem. Agora já me sinto em condições e pronto para voltar a triunfar" - palavras do
Maestro João Moura, esta manhã, em entrevista à agência
Lusa, quando faltam quatro dias para o seu regresso às arenas, na próxima sexta-feira em
Évora (cartaz ao lado), depois do acidente que sofreu a 22 de Maio na sua quinta e que lhe provocou um traumatismo crânio-encefálico.
"Já me sinto bem e estou completamente restabelecido", ressalva o cavaleiro.
João Moura, de 54 anos, recorda na entrevista que ao longo da sua carreira já sofreu
"várias vezes" quedas a cavalo, mas disse que não se lembra como foi a queda que ocorreu a 22 de Maio na sua quinta em
Monforte.
Depois de ter estado internado em
Lisboa no
Hospital de Egas Moniz e do período de recuperação de quase dois meses,
Moura regressa às arenas na próxima sexta-feira em
Évora numa corrida de homenagem à memória de
Mestre João Branco Núncio, em que vai alternar com
António Ribeiro Telles,
Francisco Núncio,
Manuel Lupi,
Francisco Núncio (filho) e
António Núncio. As pegas vão estar a cargo dos forcados de
Évora e de
Moura e lidam-se toiros de
Branco Núncio.
Depois da reaparição, o
"maior desafio", refere
João Mouraà
Lusa, é a corrida de dia 17 no
Campo Pequeno, onde vai dar a alternativa a seu filho
Miguel Moura, sendo o cartel composto também por
Joaquim Bastinhas e seu filho
Marcos Bastinhas, com toiros de
Maria Guiomar Moura e os forcados de
Portalegre,
Monforte e
Académicos de Elvas.
"Essa é uma das minhas grandes metas e para o meu filho Miguel. Vai ser uma noite importante para as nossas carreiras e esperamos que seja uma noite para não esquecer", refere o
Maestro, que deu já a alternativa ao filho mais velho,
João Jr. - e pode vir ainda a dá-la ao mais novo,
Tomás (na foto de cima).
Foto D.R./@Campo Pequeno