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Moura, Fernandes e o regresso de Pedrito amanhã em Setúbal

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João Moura (foto de cima), Rui Fernandes (foto do meio) e Pedrito de Portugal (na foto de baixo, com o seu bandarilheiro Fábio Machado), que regressa às arenas nacionais após um período de ausência, formam o atractivo cartel da corrida mista que amanhã, sábado, se realiza na praça "Carlos Relvas" em Setúbal. Pegam os forcados do Montijo e de Alcochete e lidam-se a cavalo toiros de Branco Núncio e, a pé, de Paulo Caetano. Uma noite a não perder!

Fotos Maria João Mil-Homens e D.R.


Agosto: as próximas actuações em Portugal e Espanha de João Moura Jr.

Os toiros de Fernandes de Castro para domingo em Orthez (França)

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No cartaz, as fotos dos seis exemplares da prestigiada ganadaria portuguesa de Fernandes de Castro que este domingo, dia 27, serão lidados e estoqueados na praça francesa de Orthez pelos matadores Joselillo, Pérez Mota e Imanol Sánchez.


2ª feira: Rouxinol Jr. estreia-se de casaca em França

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Luis Rouxinol Jr. com o conhecido bandarilheiro Paco Duarte quando, há um mês,
esteve em Espanha a tratar de toda a documentação que lhe permite tourear no
espaço europeu como toureiro praticante

Impedido de fazer no Campo Pequeno a prova para cavaleiro praticante na novilhada que ali se realizou recentemente, o jovem cavaleiro Luis Rouxinol Jr. vai finalmente poder apresentar-se de casaca e tricórnio na corrida à portuguesa que na próxima segunda-feira, 28 de Julho, se realiza na praça francesa de Vieux Boucau (cartaz ao lado), depois de ter tratado de toda a documentação em Espanha que o consagra no espaço europeu como toureiro praticante (e não amador).
Em França, frente a toiros da ganadaria portuguesa Passanha, o jovem Rouxinol vai alternar na segunda-feira com seu pai, Luis Rouxinol e Filipe Gonçalves e os Forcados Amadores de Coimbra.

Foto D.R.

Tomar, 8 de Agosto, corrida histórica: Rui Salvador "contra" 6 Graves

"Estamos aqui!": núcleo duro dos directores de corrida ontem alerta no Campo Pequeno

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O núcleo duro da direcção de corridas ontem, depois da corrida, ladeando
Manuel Gama. Da esquerda para a direita: Luis da Cruz, Rogério Jóia, Agostinho
Borges, Lourenço Luzio, Manuel Gama, Francisco Calado, Pedro Reinhardt e Carlos
Santana (o médico veterinário que ontem assessorou Gama)
Da esquerda para a direita: Margaria Câmara Pereira (namorada de Manuel Gama),
Francisco Calado (atrás), Manuel Gama, Lourenço Luzio, Pedro Reinhardt, Lurdes
Espadinha e Rogério Jóia, Agostinho Borges e os médicos veterinários, também
delegados da IGAC e membros da Associação de Directores de Corrida, Drs. José
Guerra e Luis da Cruz
Os directores de corrida assistiram, discretamente, numa última fila do Sector 1
João Ventura (pai de Diego), o apoderado espanhol Jorge Matilla e o representante
português Rafael Vilhais. Ontem nem foram ao sorteio. Reinou a calmaria nas hostes

Superiormente aconselhado (e bem), João Ventura, o pai de Diego Ventura manteve desta vez uma postura discreta e na rectaguarda. Não foi ao sorteio, não se envolveu em nada e a verdade é que ontem tudo correu às mil maravilhas e sem a repetição - que alguns receavam - das tristes cenas que envolveram o sorteio na corrida anterior de Ventura em Lisboa e motivaram depois um duríssimo comunicado da Associação Tauromáquica dos Directores de Corrida (ATDC) com acusações ao pai do toureiro e ao próprio rejoneador.
Também o apoderado de Ventura, Jorge Matilla e o representante português Rafael Vilhais primaram ontem pela ausência durante o sorteio dos toiros, acto a que apenas compareceu o próprio Diego e os seus bandarilheiros Mário Figueiredo e Paco Cartagena, adoptando os três uma postura "correctíssima e sem levantar quaisquer problemas".
Também o director de corrida Manuel Gamamarcou ontem a diferença, depois da direcção mais ou menos atribulada do"radical"Pedro Reinhardt na corrida anterior de Ventura e que por pouco não originava uma autêntica "revolta" na praça. Ao contrário, Manuel Gama foi ontem no Campo Pequeno um director sensato, rigoroso, aficionado e não "fundamentalista". Deu música quando tinha que dar - e quando o público a pedia -, concedeu mais ferros quando considerou que os toiros ainda "podiam" e porque o público - que é quem paga o bilhete e, portanto, "quem mais ordena" - o solicitava (a Ventura autorizou, no seu segundo, que cravasse mais três).
Manuel Gama teve, sobretudo, serenidade e sensibilidade, sentiu a festa que se vivia e soube, como ninguém, calibrar os desejos do público. Não houve um único protesto à sua brilhante e calmíssima actuação. E o próprio Ventura protagonizou ontem, ao contrário de situações anteriores, uma postura super-educada e até de (louvável) humildade perante o director de corrida que, para todos os efeitos, é sempre a autoridade máxima em praça.
De qualquer forma, a corrida de ontem era uma corrida de"alto risco", tendo em conta os incidentes que maracaram, durante e depois, a corrida anterior de Ventura em Lisboa. Por isso e, tal como estava programado e o "Farpas" noticiara, a Associação Tauromáquica de Directores de Corrida marcou presença ontem, em peso, na praça do Campo Pequeno. Na última fila do Sector 1 esteve o núcleo duro dos directores de corrida, composto por Rogério Jóia, Agostinho Borges, Lourenço Luzio, Francisco Calado e Pedro Reinhardt, além dos médicos veterinários Dr. José Guerra e Dr. Luis da Cruz (que integram igualmente a Associação de Directores de Corrida).
Antes da corrida, o grupo de directores de corrida já dera nas vistas aos muitos aficionados que, como eles, também jantavam no restaurante "Apeadeiro", na Rua de Entrecampos.
"Foi uma manifestação de unidade, de solidariedade e de força, que ontem era preciso ter acontecido, face aos acontecimentos ocorridos na anterior presença de Diego Ventura no Campo Pequeno. Mas felizmente não passou disso mesmo porque ontem tudo aconteceu dentro da normalidade e sem quaisquer incidentes. Para isso contribuiu o bom senso e a excelente direcção de Manuel Gama, mas também a vontade com que Diego Ventura manifestou a intenção de fazer as pazes com o público português e, também, com a própria Associação Tauromáquica de Directores de Corrida", disseram os directores ao "Farpas".
Tudo bem quando acaba em bem. Valeu a pena a trapalhada da outra corrida?...

Fotos Emílio de Jesus/fotojornalistaemilio@gmail.com

Telles e empresa do C. Pequeno mais próximos, mas...

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Ontem no Campo Pequeno foi bem visível a aproximação de João Telles a Rui
Bento e Paula Mattamouros. Mas ainda não há "fumo branco", depois de o cavaleiro
se ter recusado a descer um cêntimo do cachet de 10 mil euros. Na foto, à esquerda,
também, António José Romeiras (ganadaria Cunhal Patrício)
Muito notada ontem, na trincheira do Campo Pequeno, a aproximação - e as longas conversações - do cavaleiro João Ribeiro Telles Jr. a Rui Bento e à Drª Paula Mattamouros Resende, administradora da empresa. Depois de nas duas rondas de conversações anteriores não terem chegado a acordo (financeiro) para que o toureiro se apresente este ano na primeira praça do país, diz-se agora que uma terceira tentativa está em marcha... mas ainda sem "fumo branco". Rui Bento pretende formar um elenco competitivo de três jovens cavaleiros para a corrida de 21 de Agosto (a primeira do jornal regional "O Mirante"), onde se lidará um imponente curro de toiros da ganadaria dos Herdeiros de António Silva e João Telles seria um deles. Mas o cavaleiro, anteriormente contactado pela empresa de Lisboa para entrar na 50ª Corrida TV e depois na mista de 10 de Julho, não baixou um cêntimo do cachet inicialmente exigido pelo seu apoderado Manuel Paim: 10 mil euros. Ontem, em ambiente de grande cordialidade, João Telles esteve longo tempo à conversa com Rui Bento e Paula Mattamouros, mas as negociações continuam sem novidades à vista... Aguarde-se...

Foto Emílio de Jesus/fotojornalistaemilio@gmail.com

Amigos para sempre: Ventura virou tudo do avesso e reconquistou Lisboa!

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Rigorosa, serena, aficionada, a direcção de corrida de Manuel Gama foi ontem meio
caminho andado para o grande sucesso da noite
Ventura fez definitivamente as pazes com o público de Lisboa. Reconquistou
o Campo Pequeno, reconciliou-se com os directores de corrida, mas sobretudo
protagonizou um triunfo memorável
Logo no primeiro toiro (extraordinário, mas com pouca presença), Rouxinol
deu o litro e disse que se tinham ido ali ver Ventura, não haveriam de sair dali sem
também falar dele. Em baixo, Filipe Gonçalves com o cavalo que bate palmas



Miguel Alvarenga - Diego Venturaé quem é e chegou onde chegou pelo seu imenso valor, esse valor que ontem deixou bem patente no Campo Pequeno e a que não fazem falta malabarismos, jogadas de bastidores, toiros enfeitiçados e jogos viciados como os que marcaram a sua anterior apresentação nesta mesma praça e que tão mau ambiente deixaram à sua volta.
Ontem, Ventura bateu os pés, aqui quem manda e é figura sou eu, foi sózinho ao sorteio, não permitiu interferências de ninguém e saíu à arena, parecia ele que trazia o diabo no corpo, decidido a cumprir a suprema missão de reconquistar Lisboa, pôr os pontos nos iis, reconciliar-se com quem estava de candeias às avessas - o público e os directores de corrida, até mesmo a empresa - e triunfar numa praça que, doa a quem doer, é muito mais do seu rival Hermoso do que sua. Mas conseguiu virar tudo do avesso. E são gestos como este que marcam a trajectória dos toureiros grandes. Venturaé um deles, sem dúvida alguma.
O ambiente inicial não era propriamente favorável, o que se entende na perfeição, depois dos escândalos que marcaram a anterior corrida de Ventura nesta praça. Houve assobios nas cortesias e na sua entrada na arena, assobios aos bandarilheiros de cada vez que intervieram, assobios a Ventura quando sofreu um violento toque logo no princípio da primeira actuação. Mas, aos poucos, ele foi invertendo tudo.
A primeira faena foi "diabólica"e o público terminou rendido. A segunda, com um toiro com muito mais presença, a pedir contas e sem facilitar (nem cair...), foi enorme, primeiro com o cavalo"Puerta Grande", depois com a égua "Milagros". Ventura foi finalmente Ventura sem artifícios pelo meio - e Lisboa rendeu-se-lhe. O director de corrida Manuel Gama, rigoroso, mas sensato, permitiu-lhe mais três ferros e a festa acabou em grande, com uma segunda volta à arena acompanhado pelos cavalos e tudo! No final, deitou-se para beijar a arena e o público explodiu numa estrondosa ovação. Bom para Ventura, bom para o Campo Pequeno e bom, sobretudo, para a Festa. A praça encheu à custa dele, na expectativa e na surpresa de ver o que acontecia desta vez. A lotação não esgotou, havia sobretudo muitas barreiras e contra-barreiras (os lugares mais caros) por ocupar, mas o Campo Pequenoregistou uma das maiores enchentes deste ano - e isso a Ventura se deve.
Os toiros de Herdeiros de Cunhal Patrício tiveram excelente comportamento e deram bom jogo. Muito bom o primeiro, apesar de pequenote, algo reservado o segundo (também pequeno), fabuloso o terceiro, de boa nota o quarto, complicado o quinto (um "toirão") e bom o sexto. Exceptuando os dois primeiros, os restantes tinham inquestionável presença e trapio. Já vi ganadeiros chamados à arena por muito menos - ontem, esqueceram-se desse pormenor...
Frente a um Ventura que ontem foi mesmo um autêntico "furacão", eu diria mesmo, um "tsunami" de proporções incalculáveis, Luis Rouxinol deu ontem o litro, como sempre, e logo no primeiro toiro fez questão de dizer que se tinham ido ali para ver Diego, também haveriam de sair dali a falar dele. Lide brilhante e reveladora da imensa maturidade e maestria de um toureiro que nunca sai de uma arena vencido. Esteve enorme e enorme voltou a estar no seu segundo toiro.
Filipe Gonçalvesé um toureiro valoroso e em fase de permanente afirmação, mas está ainda numa "galáxia" inferior e ontem, no seu primeiro, acusou os nervos de querer superar o que não se supera: as lides anteriores de Rouxinol e de Ventura.
No último da noite, começou por cravar un fabuloso comprido de poder a poder, veio depois outra vez abaixo, mas conseguiu subir o tom da sua actuação nos curtos e terminou com o adorno dos "violinos" no cavalo "Xique", o que bate palmas, acabando por conquistar também o público.
A noite de ontem em Lisboa ficou também marcada pela extraordinária e elevada competição entre os grupos de forcados de Santarém e de Vila Franca, que executaram seis "pegões"à primeira tentativa - com destaque para todas as pegas, mas em particular para as duas últimas, enormes, de António Grave de Jesus (Santarém) e Pedro Castelo (Vila Franca).
Por Santarém foram ainda solistas o cabo Diogo Sepúlveda (tecnicamente perfeito, numa grande pega) e António Taurino (bem, emendando-se na cara do toiro e fechando-se com decisão); e por Vila Franca, também abriu praça o cabo Ricardo Castelo (muito bem, como é seu timbre) e pegou depois Bruno Casquinha (numa pega emotiva e poderosa). Os dois grupos estiveram muito bem a ajudar.
O grupo de Santarém brindou uma pega a Duarte Cortes, irmão do saudoso José Maria Cortes; e o de Vila Franca dedicou a sua última intervenção ao companheiro Ricardo Patusco, vítima de lesão numa perna por colhida na corrida do Colete Encarnado.
Numa noite de alguma (incompreensível) hostilidade para com os bandarilheiros, ressalve-se as boas intervenções de David Antunes e Josué Salvado, Paco Cartagena e Mário Figueiredo, Cláudio Miguel e Duarte Alegrete.
A terminar, renovo os meus aplausos à excelente direcção de corrida de Manuel Gama, assessorado pelo Dr. Carlos Santana (de Évora), que foi meio caminho andado para o sucesso da corrida e para a reconcilicação de Ventura com a aficion lisboeta. No início da corrida, guardou-se um minuto de silêncio em memória de Francisco Lobo de Vasconcellos, filho do ganadeiro do mesmo nome, que morreu terça-feira no Algarve, vítima de ataque cardíaco.

Já a seguir, não perca: as pegas uma a uma, os Momentos de Glória e o registo dos Famosos que ontem estiveram no Campo Pequeno.

Fotos Emílio de Jesus/fotojornalistaemilio@gmail.com


Anti-taurinos que se passam por taurinos: a bomba pode estoirar!

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Anti-taurinos que se passam por taurinos e até pululam e dão nas vistas em associações defensoras da Festa, estão a miná-la por dentro e podem acelerar o seu fim muito rapidamente. Há mesmo quem diga que se a bomba chegar a estoirar, a Festa tem os seus dias contados...
Por enquanto, fica o aviso à navegação: mas temos muito mais para contar...

Fotos D.R.

As 6 memoráveis pegas de ontem no Campo Pequeno

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Seis pegas espectaculares, e todas ao primeiro intento, marcaram ontem no Campo
Pequeno a noite de triunfo dos Forcados de Santarém e de Vila Franca. Aqui, o cabo
Diogo Sepúlveda (Santarém) abrindo praça. A seguir, todas as pegas

1ª pega (Amadores de Santarém)
Valendo-se da técnica e da arte que são seus apanágios, o cabo escalabitano
Diogo Sepúlveda pegou como só ele sabe o primeiro toiro da noite

2ª pega (Amadores de Vila Franca)
Ricardo Castelorespondeu a Sepúlveda pegando também ele o segundo toiro,
primeiro do seu grupo. Notável, como sempre, o cabo de Vila Franca!

3ª pega (Amadores de Santarém)
António Taurino emendou-se eficazmente na cara do toiro e fechou-se com
galhardia e poderio. O grupo ajudou muito bem e assim se concretizou a
terceira pega de uma noite que haveria de ser gloriosa para os forcados

4ª pega (Amadores de Vila Franca)
Grande a pega de Bruno Casquinha ao quarto toiro da noite, fechando-se muito
bem de braços e pernas. Eficaz e oportuna a intervenção do grupo

5ª pega (Amadores de Santarém)
Um monumento, a quinta pega, de António Grave de Jesus, que foi buscar o toiro
ao seu terreno, lhe provocou a investida e recuou, toureando, fechando-se com
decisão e muito saber

6ª pega (Amadores de Vila Franca)
Decisão, raça, técnica e um par de braços de ferro: Pedro Castelo, irmão gémeo
do cabo Ricardo Castelo, foi um portento de raça e valor na última pega da noite

Fotos Emílio de Jesus/fotojornalistaemilio@gmail.com

Fotoreportagem de Emílio: Momentos de Glória ontem no Campo Pequeno

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Nas cortesias guardou-se um minuto de silêncio em memória do filho do ganadeiro
Francisco Lobo de Vasconcellos, que tinha 42 anos e morreu repentinamente
no Algarve na última terça-feira
Praça cheia, sem estar esgotada. Todos de olhos postos em Ventura...
Luis Rouxinol (que deu volta com um apetrecho benfiquista aos ombros) não se
deixou ontem vencer por Ventura. Duas lides brilhantes
Momentos das suas memoráveis actuações de Ventura
ontem em Lisboa, na noite de reconciliação com o público
do Campo Pequeno, a empresa e os directores de corrida.
Esteve enorme, sobretudo no seu segundo toiro, acabando
por dar uma segunda volta à arena com o cavalo "Puerta Grande"
e a égua "Milagros", volta essa que o forcado António Grave de Jesus
já não quis partilhar com o "furacão"
Com os nervos à flor da pele (o que não é difícil, depois da apoteose de Rouxinol
e Ventura nos toiros anteriores), Filipe Gonçalves "nem viu" o seu primeiro toiro,
o melhor da noite. No último, mais sereno, salvou a honra do seu convento e teve
uma actuação muito melhor, que terminou com dois "violinos" no cavalo que bate
as palmas, o "Xique"

Fotos Emílio de Jesus/fotojornalistaemilio@gmail.com

Ontem no Campo Pequeno: Mulher de Ventura vibra e sofre na praça

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Rocío Pérez Cabello, a bonita Mulher de Diego Ventura, assistiu ontem numa barreira à noite de apoteose do marido no Campo Pequeno e emocionou-se até às lágrimas, depois de passar por momentos de grande emoção e ansiedade enquanto ele arriscava tudo por tudo na arena.
Rocío esteve acompanhada pela sogra, Irene Ventura e com a pequena filha do casal, que também vibrou, de forma entusiástica, com o sucesso do Pai! No final, Diego Ventura acarinhou a filha, depois de também ter acarinhado o público de Lisboa e os directores de corrida - por outras palavras, ontem meteu-os todos num bolso!
Antes assim!

Fotos Emílio de Jesus/fotojornalistaemilio@gmail.com

Pablo corta única orelha da tarde na mista de hoje em Valência

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Pablo Hermoso de Mendoza cortou esta tarde a única orelha na corrida mista realizada em Valência (Espanha) e onde alternou com os matadores "El Juli" (ovação nos dois) e Miguel Ángel Perera (silêncio no final das duas actuações). Pablo obteve a orelha no seu primeiro toiro, da ganadaria de Fermín Bohórquez, sendo ovacionado no segundo.
No início da corrida, a Peña Taurina de Valência que tem o seu nome ofereceu-lhe uma placa assinalando os seus 25 anos de alternativa (foto da direita).

Fotos Juan Andrés H. Mendoza/Farpas

Rui Bento convida Aurora Cunha para o Campo Pequeno

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A famosa atleta Aurora Cunha, que assiste neste momento à Corrida TV/Norte nas bancadas da praça da Póvoa de Varzim, entrevistada no início do espectáculo pelo repórter Góis Ferreira da RTP, confessou-se uma apaixonada pela arte tauromáquica e disse mesmo que "o seu maior sonho" era assistir a uma corrida ao vivo na praça do Campo Pequeno.
Rui Bento não perdeu tempo e anunciou há momentos na RTP que já formalizou o convite a Aurora Cunha para que no dia 2 de Outubro assista na praça de toiros de Lisboaà corrida de gala à antiga portuguesa que encerra a temporada e será também transmitida pelo canal estatal.

Foto D.R.

Marcos Bastinhas continua internado em Badajoz

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O cavaleiro Marcos Bastinhas vai continuar internado na clínica de Badajoz onde ontem foi operado à face, na sequência do acidente que sofreu quarta-feira na arena de Albufeira, onde foi atingido junto ao olho pelo cabo de uma bandarilha que acabara de cravar. O jovem toureiro -  quem seu Pai, Joaquim Bastinhas, brindou esta noite a sua lide na Póvoa de Varzim, onde actuou a substitui-lo - permanece internado "apenas e só por precaução e por mais nada, está melhor e a recuperar favoravelmente", informa Manuel Ribeiro. Só deverá ter alta na segunda-feira.

Foto Manuel Ribeiro


António Morgado: apoderado de Bastinhas desaparecido, receia-se o pior

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Última Hora - António Morgado, o apoderado do cavaleiro Joaquim Bastinhas e também de seu filho Marcos, está desaparecido desde a tarde de ontem, sexta-feira, e os amigos, neste momento, receiam o pior.
O conhecido taurino, beirão, residente em Nave de Haver e grande impulsionador das corridas de toiros na zona - nomeadamente em Nave de Haver, Urrós e Aldeia da Ponte - despediu-se da mulher para se dirigir à Póvoa de Varzim, onde neste momento decorre ainda a Corrida TV/Norte e onde acompanharia o cavaleiro que apodera, Joaquim Bastinhas (que ontem mesmo entrou no cartel a substituir seu filho Marcos, vítima de acidente com uma bandarilha em Albufeira, contratação essa negociada por Morgado com Rui Bento, seu compadre), mas não chegou ao Norte, o que desde a tarde começou a preocupar todos os seus amigos e em especial o toureiro Bastinhas.
A Família terá entretanto sido alertada para o facto de António Morgado ter efectuado, pouco depois de sair de casa,"um estranho telefonema para um amigo", o que, juntando-se ao facto de não aparecer na Póvoa de Varzim, acabou por levar as autoridades a fazer buscas na zona.
Ao início da noite, a viatura de Morgado foi encontrada pela GNR, aberta, num pinhal relativamente próxima da sua casa. No interior estava o seu telemóvel, desligado, e outros haveres, entre os quais o seu casaco. Estão a ser feitas buscas no local, mas António Morgado não foi ainda encontrado.

Foto Hugo Teixeira/Arquivo/diariotaurino.blogspot.com


Ontem, 6ª feira: 13.007 leram o "Farpas"!

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Encontrado ontem o corpo de António Morgado

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Confirmadas as piores suspeitas: António Morgado terá posto termo à vida, depois de ter telefonado a um amigo a avisar das suas intenções. Foi esse amigo quem alertou a família do empresário e apoderado de Joaquim e Marcos Bastinhas, dirigindo-se de imediato para o norte, onde entretanto a GNR iniciara as buscas. Morgado não apareceu na Póvoa de Varzim, onde tinha combinado ir ter para acompanhar Joaquim Bastinhas, cuja presença no cartel da Corrida TV/Norte ele próprio negociara na véspera com Rui Bento, seu compadre e amigo de há anos, depois da impossibilidade de Marcos tourear devido ao acidente de quarta-feira em Albufeira. Ao final da noite, a GNR encontrou, como ontem noticiámos, o automóvel de António Morgado num pinhal próximo de Nave de Haver, onde residia. O telemóvel (que tocara durante a tarde, mas já se encontrava desligado) e o seu casaco estavam no interior da viatura. Apesar do adiantado da hora e da escuridão, o corpo de Morgado foi encontrado já de madrugada e a poucos metros da viatura. Tinha 53 anos, era casado e pai de uma filha. Desconhecem-se ainda a hora e local das cerimónias fúnebres.
À Família enlutada, apresentamos as mais sentidas condolências.

Foto M. Alvarenga

Pedrito: o regresso esta noite em Setúbal

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Pedrito de Portugal regressa esta noite às arenas n praça "Carlos Relvas" de Setúbal, onde lidará dois toiros da ganadaria de Paulo Caetano numa corrida em que estará acompanhado pelos cavaleiros João Moura e Rui Fernandes e pelos grupos de forcados do Montijo e Alcochete, que enfrentam toiros de Branco Núncio.

Foto D.R.

Mundo taurino em estado de choque: a nossa homenagem a um homem bom

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Presente!
Em Junho de 2013 no Campo Pequeno, com Brito Paes, vendo-se no burladero, da
esquerda para a direita, Américo Manadas, Nuno Pardal, José Luis Gonçalves (faz
hoje exactamente um ano que sofreu a queda nos ensaios do programa da TVI)
e o Dr. Pedro Marques, seu grande amigo
Este ano na Chamusca, na corrida de quinta-feira da Ascenção, com Marcos 
Em Dezembro do ano passado, premiado pela Tertúlia de Alagoa como
"apoderado do ano"
Em casa dos Bastinhas com Dália Madruga e Marcos
António Morgado era mesmo um homem bom. Não era um daqueles de que se vai
dizer agora que foi bom só por que morreu
Morgado (ao meio), entre Paco Ojeda e Joaquim Bastinhas, de quem era apoderado
desde o final de 2009
António Morgado no ano passado em Albufeira com Marcos Bastinhas e os
bandarilheiros Ricardo Raimundo e Gonçalo Veloso
Com Marcos Bastinhas e Ricardo Raimundo
Há vinte anos, em Salamanca. Da esquerda para a direita, o fadista Eduardo Falcão,
Rui Bento, Miguel Alvarenga e António Morgado. Em baixo, recentemente, numa
corrida, com o seu compadre. Rui Bento e sua Mulher, Isabel, são padrinhos da
única filha de Morgado


Miguel Alvarenga - António Morgado foi um daqueles homens bons de que não se vai dizer agora que era bom só por que morreu. Ele era mesmo bom.
Beirão dos quatro costados, era um homem à antiga, um homem da honra, da palavra, demasiado sério e honesto para se adaptar aos dias de hoje.
Conheci-o há muitos anos. Compadre do então matador de toiros Rui Bento (que é padrinho da sua única filha), organizador entusiasta das corridas de toiros na sua zona, em Aldeia da Ponte, em Urrós, em Nave de Haver. Era um homem simples, de fino trato, finíssimo, algo metido consigo, de poucas falas, dizia o suficiente. Mais tarde enveredou pelos apoderamentos, esteve ao lado de alguns toureiros, entre os quais os cavaleiros José Manuel Duarte e Vitor Ribeiro e, em Dezembro de 2009, sucedeu a Rogério Amaro nos apoderamentos de Joaquim Bastinhas e seu filho Marcos.
Foi no dia 3 de Novembro de 2009 que fez chegar às redacções dos orgãos de comunicação social este sucinto e bem explícito comunicado onde, com a senhorial postura que o caracterizava, não deixou de tecer elogio, na parte final, ao labor anteriormente desenvolvido pelo histórico Rogério Amaro:
"A partir deste momento e por tempo indeterminado, o destino artístico do cavaleiro tauromáquico Joaquim Bastinhas e de seu filho, o jovem e promissor Marcos Bastinhas, passou a ser da minha responsabilidade! Tentarei com trabalho, dedicação e verdade, desempenhar um trabalho sério e profissional, ao tão brilhantemente, até este momento, elaborado".
O seu trágico desaparecimento, ontem, é um daqueles desaparecimentos que, de certeza, deixa a Festa mais pobre. No caso de Morgado não se trata de um lugar comum. É mesmo assim, é mesmo verdade. Homens com o seu carácter, a sua nobreza, a sua verticalidade e a sua honestidade não aparecem todos os dias neste meio - e já não há muitos.
Vamos ter saudades.

Fotos Hugo Teixeira, Emílio de Jesus e D.R.

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