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Domingo vamos esgotar Vila Franca! Os Forcados merecem!

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Grupo de Forcados Amadores de Vila Franca de Xira comemora no domingo o seu
85º aniversário com um Festival de Luxo na praça "Palha Blanco"
Os irmãos Castelo, nos seus inícios, com o eterno Carlos Teles "Caló", que este
domingo se volta a fardar no Festival comemorativo dos 85 anos da fundação
do glorioso Grupo de Forcados Amadores de Vila Franca de Xira
A maestria de Vitor Mendes, ainda e sempre, a primeira figura do nosso toureio
a pé: uma actuação aguardada com a maior expectativa
Curro Díaz: o valor e a arte de uma primeira Figura de Espanha
Paulo Jorge Santos, um cavaleiro de Vila Franca que possui, apenas e só, uma das
melhores e mais cobiçadas quadras de cavalos da actualidade e que tem sido
injustiçado pelas grandes empresas: terá domingo, na praça da sua terra, a grande
oportunidade de por fim chamar as atenções e dizer "Estou aqui!"
António Prates surpreendeu tudo e todos no ano passado em duas memoráveis
actuações em Alcochete. Vai domingo à "Palha Blanco" disposto a "partir a
loiça"
e a dar de novo nas vistas!


A centenária praça de toiros "Palha Blanco", de Vila Franca de Xira, é no próximo domingo, 9 de Abril, a partir das 16 horas, palco de um grande e imperdível acontecimento: o Festival de Luxo comemorativo do 85º aniversário da fundação do glorioso e histórico Grupo de Forcados Amadores de Vila Franca, premiado por várias instituições na última temporada e galardoado pelo "Farpas" e o Bar "Volapié"como grupo triunfador de 2016 no Campo Pequeno, a primeira praça do país.
Cinco cavaleiros e três espadas foram o magnífico cartel em que as grandes vedetas nessa tarde serão os Forcados de Vila Franca, que fardarão antigos e actuais elementos.
A cavalo, actuam os consagrados António Ribeiro Telles, Luis Rouxinol e Ana Batista e ainda Paulo Jorge Santos (que possui, apenas e só, uma das melhores quadras de cavalos do momento e que vai aqui jogar tudo por tudo para por fim chamar as atenções da aficion na praça da sua terra) e o praticante António Prates, que no ano passado surpreendeu tudo e todos com duas grandes actuações em Alcochete e que vem disposto a"partir a loiça" e também em se afirmar definitivamente como uma das mais firmes promessas do nosso toureio a cavalo.
Na lide a pé, a veterania do MaestroVitor Mendes, a técnica e a estética do matador espanhol Curro Díaz e o futuro do toureio a pé na arte do jovem novilheiro João D'Alva, aluno da Escola José Falcão de Vila Franca e que na última temporada conquistou já importantes triunfos em Espanha e em Portugal.
Lidar-se-ão a cavalos toiros das ganadarias de Herds. de António Silva, de Herds. de António Charrua e da Casa da Avó e, a pé, de Falé Filipe e Calejo Pires.
Pelo brilhante elenco de Figuras e futuras Figuras, pelo respeito que nos merece o historial de glória dos Forcados Amadores de Vila Franca, um dos melhores grupos da actualidade e pelo qual passaram  alguns dos maiores nomes da nobre arte de pegar toiros, temos e devemos que esgotar no domingo a "Palha Blanco"! Vamos nisso! Os Forcados merecem!

Fotos Maria Mil-Homens, Luis Azevedo/Estúdio Z, Fernando José, Fernando Clemente e D.R.



Ontem, 5ª feira: 7.280 leram o "Farpas"

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García Navarrete teve alta esta manhã

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O novilheiro espanhol García Navarrete abandonou esta manhã o Hospital S. Francisco de Assis em Madrid, onde estava internado desde o passado domingo, depois das graves cornadas que sofreu no pescoço e na coxa direita quando entrava a matar o novilho da sua apresentação na Monumental de las Ventas.
O jovem toureiro teve alta depois de receber a visita do Dr. García Padrós, médico cirurgião da praça de toiros madrilena (foto ao lado).
Tomás Campuzano, seu apoderado, disse ao site aplausos-es que não se sabe ainda "onde nem quando" o novilheiro reaparecerá. O mais complicado, para já, será a recuperação da fractura da clavícula.
García Navarrete voltou a agradecer "todo o apoio e carinho recebido dos aficionados" e manifestou o desejo de regressar a Madrid: "Quero que os aficionados da primeira praça do mundo possam ver o meu toureio e saberem onde quero chegar nesta profissão".

Fotos aplausos.es


Campo Pequeno: lotação esgotada e Padilla de novo em ombros!

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Padilla voltou a conquistar a aficion portuguesa e pela terceira vez abriu a porta
grande para por ela sair aos ombros
Primeiro grande êxito da Temporada Histórica do 125º Aniversário do Campo
Pequeno: lotação esgotada ontem, em ambientazo a fazer lembrar os tempos
de ouro da era Manuel dos Santos


Primeiro grande, estrondoso mesmo, êxito da Temporada Histórica em que se comemoram os 125 anos da inauguração do Campo Pequeno: lotação esgotada ontem, um ambientazo igual ao dos tempos de ouro da era Manuel dos Santos, a reafirmar o empenho e o rigor, traduzidos em sucesso, desta fantástica equipa que gere a primeira praça de toiros do país e a elevou aos mais altos patamares da Tauromaquia mundial. Lisboaé hoje, como Madrid, uma primeira praça de toiros do mundo. Estão todos de parabéns. O Campo Pequeno e a Festa de Toiros acima de tudo.
Segundo grande e também estrondoso êxito, o de Juan José Padilla, que voltou a conquistar a aficion portuguesa e pela terceira vez abriu a porta grande, com todo o mérito e toda a justificação, para por ela sair de novo aos ombros e rodeado de um clima de apoteose e empatia que há muitos anos não protagonizava nenhum toureiro em terras de Portugal.
João Moura fez jus à sua sabedoria e à sua maestria, mas a noite não foi aquela que ele queria e a aficion desejava. Mesmo assim, ao atravessar a arena no final foi brindado pelo público com uma calorosa ovação. Uma ovação de respeito.
Roca Rey evidenciou o seu bom (belíssimo!) conceito de toureio estético e elegante, mas esteve demasiado aquém da expectativa que rodeia a sua figura. Foi apenas vulgar e igual a tantos mais. Vai ser um grande toureiro, ninguém tem dúvidas. Mas é, para já um Príncipe. Encantado. Um dia vai ser mesmo Rey.
Os Forcados de Vila Franca pegaram os dois toiros ao segundo intento, o primeiro com exemplo dado pelo cabo Ricardo Castelo, o segundo a cargo do valoroso Rui Godinho. O grupo esteve bem a ajudar e a consumar as duas sortes.
Os toiros de Vinhas para cavalo tiveram raça e nobreza e os de Varela Crujo para pé deixaram-se tourear sem contudo transmitirem. O primeiro teve honras de volta à arena concedida pelo director de corrida e foi aplaudido pelos aficionados mais conhecedores.
Manuel Gama contribuiu, com a sua direcção, para o sucesso da noite, não regateando música aos matadores logo nos primeiros muletazos e esteve condescendente com Moura. Dirigiu com a habitiual seriedade e, sobretudo, com sentimento e aficion. Isso faz falta em alguns directores de corrida. Neste, não.

Mais logo, não perca: a análise detalhada de Miguel Alvarenga e a grande foto-reportagem de Maria João Mil-Homens.

Fotos Frederico Henriques/@Campo Pequeno e Miguel Ortega Cláudio

"El Cid" e Juan Leal em tenta na ganadaria Murteira Grave e amanhã na de Calejo Pires

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O matador espanhol Manuel de Jesus "El Cid" (foto de cima) e o francês Juan Leal (foto ao lado) tourearam anteontem na Galeana numa tenta de sonho da ganadaria Murteira Grave.
Amanhã, sábado, os dois toureiros participam também na tenta da ganadaria de Manuel Calejo Pires, conjuntamente com os portugueses António João Ferreira e Manuel Dias Gomes, em Vila Nova da Baronia, onde vai ser feita pelo empresário José Luis Gomes a apresentação oficial do Festival Taurino que no próximo dia 25 de Abril se realiza na praça de Sobral de Monte Agraço e onde os quatro vão actuar, ao lado dos cavaleiros Ana Batista, Manuel Telles Bastos e Luis Rouxinol Jr. e dos Forcados de Coruche, pertencendo os novilhos-toiros à ganadaria Calejo Pires.

Fotos D.R./@Murteira Grave/Facebook



Mano-a-mano Ventura/Moura Jr. aguardado com expectativa em Estremoz

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Nove anos depois de terem esgotado a lotação do Campo Pequeno (1 de Julho de 2008, foto de cima)), Diego Ventura e João Moura Júnior vão voltar a disputar um grande mano-a-mano na praça de toiros de Estremoz no próximo dia 29 - uma corrida aguardada com a maior das expectativas.
Nesta corrida, com início às 17 horas, será prestada justa e merecida homenagem a João Cortes, natural daquela cidade alentejana, antigo cabo dos Forcados de Montemor e ainda hoje (e sempre) uma das maiores referências da nobre arte de pegar toiros.
Pegam os grupos de forcados de Montemor e de Monforte, que disputam precisamente o Troféu "João Cortes" para a melhor pega e lidam-se seis toiros da triunfadora ganadaria de Francisco Romão Tenório.

Foto D.R.


Sequência do susto de João Moura ontem no Campo Pequeno

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Sequência impressionante captada pela nossa repórter Maria João Mil-Homens do susto sofrido ontem pelo MaestroJoão Moura quando iniciava a lide do primeiro toiro da temporada no Campo Pequeno, da ganadaria Vinhas, provocada pela escorregadela do cavalo quando rematava o segundo ferro comprido, que depois foi alcançado pelo toiro e provocou o desiquilíbrio do cavaleiro, que acabou mesmo por cair já junto das tábuas, amparando-se com uma mão na trincheira e minimizando desta feita as consequências do incidente.
Moura, que denotara logo de início a sua casta e a sua vontade de triunfar mandando recolher os peões de brega e esperando o toiro à porta dos curros, recompõs-se depois do acidente e prosseguiu a lide com notável brilhantismo.
No momento de apuro que se viveu na arena, foram muitos os que saltaram a trincheira e correram em apoio do toureiro, entre os quais seus filhos João e Miguel e também o matador espanhol Padilla, que foi ontem o grande triunfador da noite.

Mais logo, não perca a análise detalhada de Miguel Alvarenga e a grande foto-reportagem de Maria João Mil-Homens.

Fotos Maria Mil-Homens


Moura Jr. também na Feira Taurina da Ilha Graciosa

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Depois de também a 4 e 7 de Agosto tourear na Ilha Terceira nas duas corridas das Festas da Praia da Vitória, como já aqui anunciámos, João Moura Júnior (foto) participará também, pela primeira vez, na Feira Taurina da Ilha Graciosa onde actuará a 12 e 14 do mesmo mês, repartindo cartel com os cavaleiros açoreanos Tiago e João Pamplona e com os grupos de forcados da Tertúlia Terceirense, do Ramo Grande e os continentais de Alter do Chão.
Lidar-se-ão toiros das ganadarias do Engº Luis Rocha (adquiridos por Valentim Santos) e de Rego Botelho (ganadaria da Ilha Terceira).

Foto Miguel Cabeza


Andy Cartagena comemora 20 anos de alternativa em Benidorm

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O rejoneador Andy Cartagena (foto) comemorará o 20º aniversário da sua alternativa numa grande corrida mista em Benidorm (Espanha), sua terra natal, no próximo dia 15 (sábado de Páscoa).
Formará cartel com os matadores Juan José Padilla e Varea (cartaz ao lado) e serão lidados a cavalo dois toiros de Bohórquez e a pé quatro de Guadalmena.

Foto D.R.


Campo Pequeno: novidades

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Última Hora - Depois do grande triunfo de ontem à noite, Juan José Padilla (foto de cima) pode vir a integrar o cartel da corrida em que se comemora oficialmente o 125º aniversário da inauguração do Campo Pequeno, a 18 de Agosto, a única que se celebrará numa sexta-feira precisamente para coincidir com a data exacta em que a praça abriu pela primeira vez as suas portas.
Para essa noite, a empresa está a negociar também a presença do MaestroEnrique Ponce.
Entretanto e depois de demoradas conversações com o apoderado António Manuel Cardoso "Nené", a empresa está a um passo de contratar João Ribeiro Telles (foto ao lado) para a corrida de 8 de Junho, cujo cartel está em aberto. Rui Fernandese João Moura Caetano podem vir a rematar o elenco em que se estreará em Lisboa a ganadaria dos Irmãos Moura Caetano e pegarão os Forcados de Alcochete e de Turlock (Califórnia).
Aguarde-se.

Fotos Maria Mil-Homens e Emílio de Jesus/Arquivo

GFA de Vila Franca: as 2 pegas de ontem no Campo Pequeno

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O Grupo de Forcados Amadores de Vila Franca, triunfador da última temporada
em Lisboa, executou ontem as duas pegas aos dois toiros lidados a cavalo por
João Moura, ambos da ganadaria Vinhas, na primeira corrida do ano no Campo
Pequeno, que assinala o 125º aniversário da sua inauguração e abriu da melhor
forma com lotação esgotada


1ª pega - Ricardo Castelo (cabo)
O cabo Ricardo Castelo deu o exemplo, como é seu hábito e foi à cara do 
primeiro toiro da temporada do Campo Pequeno, um Vinhas pouco fácil e que
lhe infringiu violento derrote na primeira tentativa. À segunda, fechou-se com 
mãos de ferro e coração de leão e executou uma pega brilhante

2ª pega - Rui Godinho
A segunda pega, ao quarto toiro da noite, também da ganadaria Vinhas, foi
igualmente consumada ao segundo intento pelo valoroso Rui Godinho, nesta
segunda intervenção com ajuda coesa e pronta dos companheiros. Carlos Silva
rabejou os dois toiros com a raça que lhe conhecemos

Fotos Maria Mil-Homens

Momentos das duas lides de João Moura ontem no Campo Pequeno

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Depois de brindar a Padilla e Roca Rey, João Moura mandou recolher os peões
de brega e esperou o primeiro toiro da temporada lisboeta, da ganadaria Vinhas,
como o segundo, à porta dos sustos. Sofreu uma queda por escorregadela do
cavalo e depois recompôs-se, conseguindo momentos de muito brilhantismo
A segunda actuação teve altos e baixos, sem o brilho da primeira

Fotos Maria Mil-Homens

Todos a Vila Franca no domingo! Os Forcados merecem!

As fotos da apoteose de Padilla ontem no Campo Pequeno

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Pela terceira vez consecutiva em que actuou em Lisboa, Padilla saíu ontem em
ombros pela porta grande do Campo Pequeno, reafirmando o inquestionável
estatuto de novo ídolo da aficion portuguesa!
Juan José Padilla virou logo tudo do avesso na sua primeira faena da noite,
brindada ao público do Campo Pequeno. O toiro de Varela Crujo, a que pertenciam
também os outros lidados a pé, foi premiado pelo director de corrida com volta à
arena e o representante da ganadaria acompanhou o matador numa primeira
volta
Monumental com as bandarilhas!
O brinde de Padilla ao MaestroVitor Mendes, a quem o público tributou ontem
uma calorosa e prolongada ovação
Momentos da segunda colossal actuação de Padilla ontem em Lisboa. De um
valor à prova de bala, mas também de um grande toureiro que soube igualar
momentos de arrojo e desplantes à prática do toureio requintado e bom. Não
venham agora dizer que ele não sabe tourear... Empolgou, deu três voltas à arena
neste toiro e saíu pela terceira vez em ombros pela porta grande!
Roca Rey não foi ontem bafejado pela sorte no que aos seus toiros diz respeito,
mas também não teve no Campo Pequeno o impacto que se esperava, nem
correspondeu à expectativa e ao alarido que rodeiam o seu nome. Deixou a
mensagem de que um dia vai ser Rey, para já é um Príncipe Encantado e que tem
uma concepção elegante e estética do toureio, mas dentro da vulgaridade. Toureou
bem, mas não adiantou nada...

Fotos Maria Mil-Homens

Colóquio ontem no C. Pequeno: todos juntos para revitalizar o toureio a pé

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Rui Bento num momento da sua intervenção com José António Campuzano
Os participantes no Colóquio fotografados com o Maestro Mário Coelho
Joaquim Tapada, Pedro Marinho, Rafael Vilhais e Mário Coelho
Da esquerda para a direita: Pedro Marinho, Manuel Dias Gomes, João Queirós,
Rui Bento e José António Campuzano. Em baixo, um aspecto da assistência,
com as presenças na primeira fila do ganadeiro Manuel Calejo Pires e do Maestro
Mário Coelho


Com uma grande moldura humana na assistência, teve ontem lugar no átrio da porta principal da praça do Campo Pequeno, ao final da tarde e a anteceder a primeira corrida da temporada de comemoração dos 125 anos da inauguração da praça um interessante e muito didáctivo Colóquio subordinado ao tema do momento na nossa Festa - como revitalizar o toureio a pé em Portugal.
Moderados por João Queirós, veterano da crítica taurina e director da revista "Novo Burladero", foram intervenientes os matadores de toiros José António Campuzano (representante do toureiro Roca Rey), Rui Bento e Manuel Dias Gomes e Pedro Marinho, presidente da Escola de Toureio e Tauromaquia da Moita.
O público interviu e tiraram-se ilacções do empenho dos toureiros e da empresa do Campo Pequeno em, de facto, dar sequência lógica a este processo de revitalização do toureio a pé no nosso país, iniciado há dois anos com o apoteótico triunfo de "El Juli" em Lisboa, seguido pelos êxitos aqui alcançados também por Juan del Álamo, por Morante de la Puebla, pelo português Manuel Dias Gomes e sobretudo no ano passado por Juan José Padilla. Vivem-se, de facto, tempos de mudança na nossa Festa e o formato da corrida mista está de volta e é, como ontem se comprovou com uma lotação esgotada, do inteiro agrado dos aficionados e do público em geral.

Fotos Maria Mil-Homens



Famosos no Colóquio de ontem no Campo Pequeno

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"Como revitalizar o toureio a pé em Portugal" foi o tema do concorrido Colóquio
que ontem precedeu a corrida de inauguração da Temporada no Campo Pequeno
O crítico Joaquim Tapada registando momentos do Colóquio de ontem no átrio
da porta grande do Campo Pequeno
Pedro Marinho, antigo forcado do Aposento da Moita,
responsável pela Escola de Toureio e Tauromaquia
da Moita
João Queirós, director da revista "Novo Burladero",
foi o moderador do Colóquio
O Dr. Paulo Pereira, Relações Públicas do Campo
Pequeno, quando fazia a apresentação dos
conferencistas
Ricardo Relvas com sua Mulher, Charo. O nosso correspondente em Espanha,
antigo toureiro, é o único repórter português credenciado na Monumental de
Madrid
Rui Bento, gestor taurino do Campo Pequeno e um dos
grandes responsáveis pelo momento de revitalização
do toureio a pé que se está a verificar
Os empresários Rafael Vilhais e Paulo Pessoa de Carvalho com Américo Manadas
(ao meio)
O crítico Domingos da Costa Xavier no uso da palavra durante o Colóquio
Momento da intervenção do ganadeiro Manuel Calejo
Pires
João Grave, antigo forcado de Santarém e reputado
criador de Cavalos Lusitanos, intervindo
O matador de toiros Manuel Dias Gomes
Nuno Braancamp, grande aficionado, voltou ontem a
ter uma polémica intervenção...
João Grave e Mário Coelho
Nem a pomba faltou ao Colóquio...
João Grave, Mário Coelho e sua Mulher, Dr. Vasco Lucas e Francisco Morgado
O antigo matador de toiros José António Campuzano,
actual representante do toureiro peruano Roca Rey
Rui Bento, Nuno Braancamp e Rafael Vilhais
José Luis Gomes, antigo cabo do GFA de Lisboa e hoje empresário tauromáquico

Fotos Maria Mil-Homens

Amanhã não perca: Famosos na abertura da Temporada do Campo Pequeno

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Rui Bento e a Drª Paula Resende, a fantástica equipa do Campo Pequeno, com
os matadores Roca Rey e Juan José Padilla
Diego Ventura assistiu ontem à corrida acompanhado de sua Mulher, sua mãe, do
cavaleiro João Zúquete e o bandarilheiro Mário Figueiredo
Miguel Alvarenga e o crítico espanhol Pedro Javier Cáceres com sua Mulher,
Cristina e, atrás, o toureiro Fernando Guarany e o empresário Fernando Santos
Roca Rey e Juan José Padilla em amena cavaqueira antes da corrida
O Maestro Paulo Caetano atento
O matador espanhol António Ferrera ontem no Campo Pequeno

Amanhã, sábado, não perca a grande foto-reportagem de Maria João Mil-Homens e fique a saber que foram os (muitos!) Famosos que ontem assistiram no Campo Pequenoà noite empolgante de abertura da Temporada Histórica do 125º Aniversário da inauguração da praça - de que aqui fica já um cheirinho.
Entretanto, dentro de momentos, leia a sempre polémica e irreverente análise detalhada de Miguel Alvarenga (foto ao lado) da corrida de ontem que esgotou a lotação do Campo Pequeno. A não perder!

Fotos Maria Mil-Homens


Campo Pequeno abriu Temporada Histórica: Padilla, Padilla e só mesmo Padilla!

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A primeira noite da Temporada Histórica do Campo Pequeno, ontem, chamou-se
Padilla!
Moura com o filho João no páteo de quadrilhas e, em, baixo,
Roca Príncipe, que um dia vai ser Rey, mas ontem não o foi


Miguel Alvarenga - Juan José Padilla reafirmou e reforçou (e de que maneira!) o seu indiscutível estatuto de novo grande ídolo da aficion portuguesa, trono que não era ocupado por nenhum outro toureiro há uns bons trinta anos, desde os tempos de ouro vividos na praça da capital por “Niño de la Capea” e Ruiz Miguel e, anteriormente, por toureiros como Paco Camino, “Paquirri”, Dámaso González e “Currillo”.
Por outro lado, a corrida que ontem abriu a histórica temporada do 125º aniversário da inauguração da praça de toiros de Lisboa, com lotação esgotada, reafirmou também que estamos a viver a época de verdadeira e profunda revitalização do toureio a pé em Portugal, muito por obra e graça da aficion e do empenho da fantástica equipa que recolocou o Campo Pequeno no mais alto patamar da Tauromaquia mundial, reforçando também o sucesso do regresso deste formato das corridas mistas. Uma ameaça ao toureio a cavalo? Não, de forma alguma. Apenas e só um aviso à navegação e um apelo aos nossos cavaleiros para que comecem rapidamente a dar corda aos sapatos, não continuem a ser sempre iguais e não se deixem ficar para trás. O tempo que vivemos é o tempo, outra vez, dos matadores e da definitiva entrega do nosso público ao regresso em força do toureio a pé. Mas é sobretudo o tempo de Padilla. Um ídolo incontestado, mercê da sua total entrega, do seu valor, da sua coragem à prova de balas, de bombas, de atentados, do que for, ele vive o maior momento da sua já longa trajectória, continua a defender e a exaltar que “o sofrimento faz parte da glória” e é um toureiro de uma entrega e de um profissionalismo que conquista, acredito, até o mais anti dos anti-taurinos que por aí andam. Não há ser humano que possa ficar indiferente a tanto arrojo, a tanta valentia - e a tanta arte.
Era aí que eu queria chegar. Não venham agora os puristas dizer que Padilla não toureia bem. Ontem, por ambos os lados, deixou na arena do Campo Pequeno a classe o saber da sua maestria, com um toureio profundo, com derachazos e naturais de mão baixa, mandando e templando, parando, dominando. Depois vieram os desplantes, os rasgos de uma desmedida coragem e de um domínio total sobre o perigo. Um colosso.
Nas duas faenas, demonstrou a sua versatilidade de toureiro completo, esteve enorme com as largas afaroladas de joelhos, toureando depois por elegantes verónicas e bonitas chicuelinas, poderoso com as bandarilhas, profundo com a muleta. Deu duas voltas à arena no seu primeiro toiro, um excepcional exemplar da ganadaria Varela Crujo, como os restantes lidados a pé, que foi até premiado com volta à arena e aplaudido pelo saber dos mais entendidos. No segundo toiro, também de boa nota, Padilla deu três voltas e assim assegurou a terceira saída aos ombros pela porta grande da primeira praça de toiros de Portugal, que é hoje também das primeiras do mundo.
Em todos os pormenores deixou bem patente o seu muito profissionalismo. Quando dava a volta à arena, fez questão de ir à trincheira abraçar um a um os Forcados de Vila Franca, que lhe tinham brindado e a Roca Rey a segunda pega - e só por pouco não se enfileirou também entre eles para realizar a sorte, quis fazê-lo, esteve vai não vai para ir com os forcados, mas depois Roca Rey não o quis acompanhar e ficaram-se pela trincheira.
A segunda faena brindou-a ao MaestroVitor Mendes, por quem confessou na noite em que lhe entregámos o Troféu “Farpas”/“Volapié” a sua mais profunda admiração. O público levantou-se e rendeu homenagem, numa prolongada ovação, a Vitor Mendes. E Padilla voltou nesse momento a ficar com o público na mão, como no ano passado quando brindou a Ricardo Chibanga. É um verdadeiro “show-man” e é, acima de tudo, um grande Toureiro!

Roca Príncipe a caminho de ser Rey

O peruano Andrés Roca Rey vai ser também um toureiro grande. Para já é um Príncipe Encantado a caminho de ser um verdadeiro Rey. Só a pisar a arena vê-se que vai ali um Toureiro!
É certo que não foi bafejado pela sorte nos dois toiros do seu lote, mais parados, se bem que nobres, mas sem transmitir. Mas também é certo que o toureiro se limitou a cumprir, sem ter ido mais além, sem ter justificado as expectativas e o enorme alarido que rodeiam o seu nome, o seu bonito e elegante toureio estético, as suas constantes colhidas, o seu perfil para ser um novo José Tomás.
Roca Rey toureou muito bem, quer de capote, quer de muleta. Mas foi igual a tantos outros, não teve o impacto que se esperava, não trouxe nada de novo e não adiantou nada. Melhor explicando: não se destacou. Esperava-se muito mais e ele limitou-se à vulgaridade - sem que isso diminua a grandeza e a imensa arte da forma como sente e interpreta o toureio. Um dia será. Ontem não foi.
Claro que não é fácil triunfar ao lado de um furacão como Padilla. Mas aos grandes toureiros nunca importou ou afligiu os companheiros de cartel. “El Cordobés” foi quem foi e triunfou ao lado dos monstros da sua época, como Camino, Ordoñez, Puerta, “Antoñete” e tantos mais. Há que ser diferente - como Padillaé. Roca Rey foi ontem apenas e só um toureiro de bom gosto e de belíssimo conceito, mas igual a muitos outros que já por aqui passaram. Não deixou marca. Faltou o dom. Ficou só a arte.

Maestria Mourista e muitos contratempos

João Moura foi brindado com uma calorosa ovação de respeito quando no final atravessou a arena do Campo Pequeno - mas a sua noite não foi a noite que ele sonhara e que todos esperavam.
Uma aparatosa queda por escorregadela do cavalo quando rematava o segundo ferro comprido no toiro de Vinhas que abriu a noite provocou o susto na praça e só por milagre não deitou por terra a vontade com que o Maestro vinha de triunfar, bem patente no gesto de ter mandado recolher os bandarilheiros e ter esperado o toiro no meio da arena, perfilado sózinho diante da porta dos sustos, numa atitude que demonstrou desde logo a intenção com que vinha de fazer a diferença, qual miúdo principiante com o desejo de se afirmar.
Depois da queda - que não terá sido propriamente a queda de um ídolo, mas... -, que felizmente não teve consequências de maior, recompôs-se e encastou-se, superou o incidente, aproveitando as boas investidas do Vinhas e colocando ferros da sua marca, agigantando-se com nos melhores tempos, a entrar pelo toiro dentro e a rematar com o temple e o saber estar de uma maestria e sabedoria que ainda fazem dele uma indiscutível referência.
No segundo toiro as coisas não correram de feição, foi uma lide com altos e baixos e que terminou com divisão de opiniões e sem volta à arena, depois de no último ferro ter deixado o toiro tocar o cavalo.
Os anos pesam e a compleição física de João Moura talvez fosse agora a justificação mais que necessária para repensar, para se pôr de novo em forma e para regressar em força - porque a casta, a raça, o saber e a maestria, isso são atributos que os anos não deixaram perder. E, apesar de tudo, Moura ainda é Moura.

Forcados “à segunda” sem perder o brilho

Grupo triunfador da última temporada no Campo Pequeno, os Amadores de Vila Franca executaram as duas pegas da noite ao segundo intento. Os Vinhas não fizeram mal em demasia, mas investiram que nem comboios e atrasaram-se a arrancar, tendo os forcados que os ir buscar aos seus terrenos.
A primeira pega foi executada pelo cabo Ricardo Castelo, ainda e sempre um dos grandes forcados da actualidade. E a segunda pelo também já consagrado Rui Godinho, muito bem ajudado pelos companheiros na segunda e definitiva tentativa.
Castelo deu volta com João Moura, Godinho merecia tê-la dado também, mas preferiu apenas agradecer os aplausos do público no centro da arena e recolheu à trincheira.
Foram duas pegas à segunda, mas sem por isso deixar de transparecer o brilho dos Amadores de Vila Franca nesta corrida de abertura da temporada lisboeta.
Manuel Gama desempenhou com a habitual competência e o sempre necessário sentimento de aficionado a missão de dirigir esta corrida, rodeada de um enorme ambiente e a que ele soube dar esplendor, concedendo muito justamente música aos matadores logo nos inícios das faenas, revelando condescendência com Moura no quarto toiro da noite quando as coisas não estavam, de facto, a correr de feição. Mesmo assim, reconheceu a casta do Maestro e mandou a banda tocar.
Ao início da corrida, a Banda do Samouco tocou o pasodoble que dedicou a Padilla e ofereceu-lhe a partitura num quadro, que o matador recebeu na arena ao final das cortesias.
Em suma, uma noite de grandes emoções e, acima de tudo, um ambientazo enorme e que já começa a ser próprio das corridas no Campo Pequeno. A praça voltou realmente aos seus tempos de ouro e hoje tem um peso a nível mundial como o teve há muitos anos atrás com a inesquecível gerência do grande Manuel dos Santos.
Deve-se isso a esta grande equipa liderada pela Drª Paula Resende e por Rui Bento, os grandes timoneiros da mudança, do renascimento e da revitalização do toureio a pé e da grandeza a que souberam elevar o Campo Pequeno. Vive-se de novo uma época de sonho. E agora, vamos esgotar de novo a praça a 18 de Maio! Com Pablo Hermoso e os Mouras e os Forcados de Lisboa e de Évora com toiros de Charrua.
Cumpriu-se o lema: Melhor era mesmo impossível!

Fotos Maria Mil-Homens

Ontem, 6ª feira: 13.601 leram o "Farpas"!

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Depois do C. Pequeno: Forcados de V. Franca cearam no "Painel Grill"

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Finda a corrida de quinta-feira passada no Campo Pequeno, o Grupo de Forcados Amadores de Vila Franca rumou a Alcântara e a sua ceia teve lugar no Restaurante "Painel Grill" - a casa da moda em Lisboa - do ChefNuno Alvarenga (na foto ao lado, com Luis Fialho Rico, o "Senhor Telenovelas", um grande amigo dos forcados vilafranquenses).
Uma noite de convívio agradável e um repasto que fez crescer água nos olhos!

Fotos D.R./Luis Martins

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