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Gilberto Filipe ensina Equitação de Trabalho na Colômbia

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O cavaleiro tauromáquico Gilberto Filipe, que este ano se sagrou Campeão Mundial de Equitação de Trabalho, está na Colômbia para ministrar hoje, amanhã e na segunda-feira, um curso na arte em que é mestre. O mesmo decorre no Centro Equestre Puesto de Monta em Asdesilla.
Gilberto Filipe regressa na próxima semana ao seu país para no próximo domingo, 28, actuar em Évora na última corrida da temporada.




Vasco Taborda de luto por morte de sua mãe

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Morreu ontem na sua casa em Sintra (Quinta de São Sebastião), com 88 anos de idade, Dª Helena Maria Correia de Sá (Asseca), mãe do antigo cavaleiro tauromáquico Vasco Taborda, avó do também cavaleiro Vasco Taborda Jr. e do bandarilheiro Salvador Taborda. Era tia do cavaleiro Francisco Palha.
O corpo esteve em câmara ardente da Quinta de São Sebastião, onde há momentos foi celebrada uma missa, seguindo agora para o crematório do cemitério de Barcarena.
Amanhã, domingo, às 10 horas, é celebrada pelo Padre Marim uma missa na Basílica da Estrela, em Lisboa, seguindo-se a deposição das cinzas no jazigo da Família no cemitério dos Prazeres, em cerimónia íntima e reservada aos familiares.
A toda a Ilustre Família, muito em especial aos nossos queridos amigos Vasco e seus filhos, seus irmãos Alexandre e Salvador e a Francisco Palha, apresentamos as mais sentidas condolências.
Que em paz descanse.


Matador espanhol Abel Valls González substitui João A. Moura amanhã em Santarém

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O matador de toiros espanhol Abel Valls González (foto), em cuja quadrilha Pedro Gonçalves saíu variadas vezes, substitui amanhã em Santarém, na corrida da sua despedida, o novilheiro João Augusto Moura, que ontem se lesionou, felizmente sem gravidade, numa queda durante uma derriba.
Natural de Castellón de la Plana, onde nasceu a 22 de Outubro de 1986, Abel Valls González debutou em público em 2001 em Benidorm e toureou pela primeira vez de luces em 2002 em Alicante.
Em Março de 2007 debutou com picadores em Castellón na Feira de la Magdalena, cortando três orelhas e saindo em ombros. Recebeu a alternativa também na praça de Castellón e também na Feira de la Magdalena a 16 de Março de 2009, apadrinhado por Matias Tejela com o testemunho de Alejandro Talavante, cortando as duas orelhas ao toiro "Libélula" da ganadaria Fuente Ymbro e saindo aos ombros.
O cartel da corrida que amanhã a partir das 16 horas se realiza na Monumental "Celestino Graça" em Santarém fica assim composto pelos cavaleiros Manuel Jorge de Oliveira e seu filho, o praticante Manuel Oliveira (que lidarão o primeiro toiro a duo) e Ana Batista, pelos matadores de toiros Eduardo Oliveira, Abel Valls González e Nuno Casquinha e pelo novilheiro Diogo Peseiro. Pega uma Selecção de Forcados Amadores capitaneados por Francisco Vassalo, antigo cabo dos Amadores da Azambuja, grupo onde Pedro Gonçalves se iniciou nas lides tauromáquicas como valoroso forcado antes de se tornar bandarilheiro.
Lidam-se a cavalo dois toiros das ganadarias Prudêncio e Veiga Teixeira e a pé quatro de Mata-o-Demo, Falé Filipe, Calejo Pires e Torre D'Onofre.

Foto D.R.



Dentro de momentos: Festival Taurino em Vila Boim

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Inicia-se dentro de momentos (15h30) em Vila Boim o X Festival Taurino de Beneficência com a participação dos cavaleiros João Moura, Ana Batista e António Prates, dos matadores Eduardo Dávila Miura, Juan Leal e Manuel Dias Gomes e do novilheiro Manuel Perera, bem como dos grupos de forcados de Montemor e de Évora, lidando-se novilhos-toiros de distintas ganadarias (cartaz ao lado).
Esta manhã, o dia começou em Vila Boim com uma Aula de Aficionados Práticos Taurinos ministrada pelo matador espanhol Dávila Miura, a que se seguiu um almoço e uma actuação do Grupo Coral Cantares de Évora.
Depois do festival taurino a animação continua com artistas locais e haverá ainda uma demonstração de toureio na praça às 22 horas, seguindo-se a Noite 80's com os dj'sGotsense e Serginho.

Interessante Colóquio ontem na Azambuja: falou-se de tudo, até da Imprensa Taurina...

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Rui Casqueiro, presidente da Tertúlia "Festa Brava", quando apresentava os
oradores deste primeiro Colóquio na nova sede: Catarina Bexiga, José Cáceres
(moderador), Joaquim Tapada e Miguel Alvarenga
Silvino Lucio, vereador da Câmara da Azambuja (primeiro da esquerda) honrou
a Tauromaquia com a sua presença, ao lado de Luis Esteves e de João Queiroz,
director da revista "Novo Burladero"
Em primeiro plano, o cavaleiro Fernando de Andrade Salgueiro
Luísa Cerveira, Carlos Calado, José Santos e Fátima Pinto Bessa
Fátima Nolasco
Outro aspecto da assistência: Manuela Redondo, Luis Capucha e Fátima Nalha,
Rui Casqueiro e, mais atrás, Luis Miguel Pombeiro, director do jornal "Olé!"
Joaquim Tapada no uso da palavra
Miguel Alvarenga e Catarina Bexiga (em baixo) durante as
suas intervenções


Falou-se de tudo e foi interessantíssimo, o Colóquio que ontem ao final da tarde decorreu na nova sede da Tertúlia "Festa Brava" na Azambuja- e que foi o primeiro de muitos que se seguirão - e em que o tema era a Imprensa Taurina, com um painel "de peso"composto por Catarina Bexiga, Joaquim Tapada e Miguel Alvarenga, com excelente, ponderada e oportuna moderação a cargo de José Cáceres. E até se falou da Imprensa Taurina!
Mas falou-se sobretudo de temas importantes que assolam a tauromaquia nacional, como por exemplo"a falta de cumprimento das regras básicas do toureio a cavalo" (tema brilhantemente abordado por Catarina Bexiga), a que o famoso aficionado Guillerme do Sobral ripostou no final lamentando que "a maior parte dos nossos cavaleiros se apresentam em praça mal vestidos, com os cavalos mal arranjados e com uma série de martingalas que são um engano, mas de que o público não se apercebe, por isso vou cada vez mais às corridas".
Joaquim Tapada recordou os "tempos outros" em que existiam críticos tauromáquicos como Cabral Valente, Bernardo da Costa Mesquitella, Leopoldo NunesSaraiva Lima, Nizza da Silva e tantos outros que marcavam a diferença e Miguel Alvarenga referiu que "esses senhores de antigamente eram catedráticos, sabiam do que escreviam e escreviam nos principais jornais nacionais porque eram convidados pelos respectivos directores, em nome do seu prestígio e da sua sapiência".
"Hoje em dia - continuou o director do "Farpas" - existe, desse tempo e desse grupo de que ainda recentemente publiquei uma foto, o João Queiroz que é, quanto a mim, o único crítico tauromáquico que temos e que fez escola na sua revista, formando novos críticos, nomeadamente a Catarina".
Miguel Alvarenga salientou que não se considera crítico tauromáquico, "até me irrita que me chamem esse nome", referindo que "sou, fui sempre jornalista e limito-me a tentar descrever jornalisticamente e sem pretenções técnicas, o que vejo numa praça. Podem chamar-lhe crónica, reportagem, o que quiserem, mas nunca crítica tauromáquica".
"Com o aparecimento da internet, qualquer menino cria hoje um site ou um blogue e intitula-se crítico tauromáquico sem sequer saber escrever português, é incrível e arrepia ler tanta coisa mal escrita e sem sequer saber nada de toiros...", acrescentou.
Luis Capucha abordou o assunto no final e fez questão de opinar que "não será tanto assim, já que entre esses meninos existem alguns válidos e que poderão vir a fazer história no futuro".
Catarina Bexiga recordou que leu muito antes de começar a escrever de toiros e que "todos os que escrevem deviam aprender na leitura nos livros antigos, nomeadamente no que D. Bernardo da Costa Mesquitella escreveu em 1933 sobre o toureio e que é um tratado".
Foram ainda intervenientes o antigo forcado José Santos, que considerou que "os comentadores das corridas na televisão deviam ser mais didáctivos e ensinar o público", o cavaleiro Fernando de Andrade Salgueiro, que considerou igualmente que os críticos tauromáquicos deveriam ter um "papel mais formador perante o leitor"e também o ganadero e antigo cavaleiro amador Engº Jorge de Carvalho, frontal e contundente, como sempre, que defendeu "a necessidade do cumprimento das regras básicas do toureio, coisa que não está a acontecer" e criticou severamente "a permanente intervenção dos peões de brega nas lides dos cavaleiros", concluindo que "hoje não se toureia a cavalo praticamente, tourea-se a duo com os bandarilheiros, já não há corridas à portuguesa, são todas mistas...".
"Quando me iniciei como cavaleiro amador, tinha os melhores bandarilheiros. O Senhor João Núncio dizia-me para deixar o António Correia dar apenas dois lances ao toiro para ver a sua investida e mais nada. Dois lances! Hoje, cada vez que um cavaleiro põe um ferro, saltam logo os dois bandarilheiros e dão inºumeros capotazos ao toiro...", acrescentou, lembrando as diferenças desse tempo para os dias de hoje.
João Queiroz teve na parte final do Colóquio uma brevíssima, mas muito oportuna intervenção, não propriamente sobre a Imprensa Taurina, mas sobre o estado da tauromaquia: "Onde estão hoje cavaleiros como João Núncio, como Mestre Batista, como Zoio, como Moura, como António Telles e João Salgueiro na sua célebre competição nos anos 90? Onde estão? Apontem-me um...".
Lamentavelmente e apesar de a sala estar praticamente cheia, à excepção de Luis Miguel Pombeiro, director do jornal "Olé!", e do já referido director da revista "Novo Burladero", não houve a registar mais nenhuma presença de representantes da dita Imprensa Taurina... Foi pena, porque teriam ao menos aprendido alguma coisinha...
Seguiu-se um jantar no Restaurante "O Picadeiro", durante o qual se continuou a abordar a temática do debate e, claro, outros assuntos.
Rui Casqueiro, presidente da Tertúlia "Festa Brava", renascida na Azambuja depois do incêndio que em 2009 destruíu a histórica sede da Praça da Alegria, em Lisboa; bem como sua Mulher, Isabel Nolasco, os grandes dinamizadores destas tertúlias, estão de parabéns por esta primeira iniciativa na nova sede. Outras se seguirão e, como já está a dar que falar desde esta manhã nas redes sociais, o próximo Colóquio pode ter por tema a cada vez mais preocupante falta de assistência médica nas nossas praças de toiros.

Fotos Emílio de Jesus




Próxima 6ª feira, dia 26, Alenquer: Jantar de Homenagem a Rui Bento Vasques

Jaén: Ventura fecha em glória a temporada de todos os triunfos

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O anos dos 20 anos de alternativa que são também 20 anos de glória e de diferença. O ano do rabo em Madrid. O ano dos seis toiros em Madrid. O ano de todos os triunfos em arenas também de Portugal, esgotando as lotações das praças em que se anunciou. Diego Ventura fechou o ano europeu da consagração maior com mais uma apoteótica saída em ombros esta tarde em Jaén. Segue-se o regresso ao México, onde a 11 de Novembro integra o cartel da corrida de abertura da Temporada Grande na Plaza Monumental.
Esta tarde em Jaén, Ventura foi ovacionado no primeiro toiro e cortou as duas orelhas ao segundo, saindo em ombros. Eram ambos da ganadaria de Luis Terrón. Alternou nesta última corrida da campanha europeia com os matadores Enrique Ponce (ovação com petição de orelha no primeiro toiro e grande ovação no segundo) e "El Fandi"(orelha e ovação), que lidaram toiros da ganadaria de Juan Pedro Domecq.

Fotos González Arjona/@Diego Ventura oficial



João Moura: glória em Vila Boim no encerramento da temporada dos 40 anos de alternativa

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Foto de grupo do animado jantar que decorre neste momento em Vila Boim para assianalar o fecho triunfal da inesquecível temporada dos 40 anos de alternativa do MaestroJoão Moura, que esta tarde bordou o toureio e encantou uma vez mais todos aqueles que assistiram ao X Festival Taurino de Beneficência, em que estreou um cavalo novo, o "Clarim", que promete mais uma campanha de ouro em 2019 para o "Niño Moura" - que a partir de agora (jura!) se vai submeter finalmente a um regime rigoroso de dieta!
O animado jantar, momentânemente interrompido para fazer esta foto para o "Farpas", decorre em casa de Manuel Lucas e Maria Cordeiro (primeiros da esquerda) e reúne em torno de João Moura, Miguel Félix, Vanda Cordeiro, Maria João Mil-Homens, Luis Diogo Caetano, Fernando Clemente e Gonçalo D'Ornellas.

Foto D.R.



Gilberto Filipe na última corrida do ano em Évora (dia 28): "É a cereja no topo do bolo!

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Gilberto Filipe, que este fim-de-semana se encontra na Colômbia a ministrar um curso de Equitação de Trabalho, modalidade de que se sagrou este ano Campeão Mundial, é um dos seis cavaleiros que no domingo, dia 28, actuam em Évora na última grande corrida da temporada, um espectáculo de beneficência a favor da Associação de Dadores Benévolos de Sangue daquele distrito.
Desde a Colômbia, Gilberto Filipe manifestou hoje ao "Farpas"as suas expectativas para este encerramento da época:
"Tourear em Évora, para mim, é sempre um sonho por se tratar de uma praça carismática no coração do Alentejo. Mas poder encerrar esta temporada de 2018, que para fim fica na história, na praça de toiros de Évora, é a cereja no topo do bolo, ainda para mais num cartel com tão bons companheiros e dois grandes grupos de forcados e toiros de uma conceituada e exigente ganadaria. Sinto os cavalos muito bem, espero estar à altura e que o público corresponda, enchendo a praça na corrida de despedida de mais uma temporada. Que Deus reparta sorte!".
Gilberto Filipe reparte cartel no domingo, 28, em Évora (18 horas), com Rui Salvador, Luis Rouxinol, António Brito Paes, David Gomes e o praticante António Prates e com os grupos de forcados de Évora e de Alcochete.

Foto Emílio de Jesus




Ontem, sábado: 10.483 leram o "Farpas"!

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Bom tempo em Santarém e tudo a postos para a corrida desta tarde

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Já se efectuou o sorteio dos toiros na Monumental de Santarém (foto), a temperatura está amena e o ambiente começa a sentir-se em torno da praça "Celestino Graça" (infelizmente muito mal cuidada pela Misericórdia...) para a grande corrida desta tarde, com início às 16 horas, em que se despede das arenas e é homenageado o bandarilheiro Pedro Gonçalves.
O cartel é formado pelos cavaleiros Manuel Jorge de Oliveira e o praticante Manuel Oliveira, seu filho (que lidam a duo o primeiro toiro) e Ana Batista, pelos matadores Eduardo Oliveira, Abel Valls González e Nuno Casquinha e pelo novilheiro Diogo Peseiro, estando as pegas a cargo de uma Selecção de Forcados Amadores sob o comando de Francisco Vassalo.

Foto Luis Miguel Pombeiro


Inaugurada em Coruche a Exposição evocativa da carreira de António Luiz Lopes

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O neto de António Luiz Lopes, Rafael Pena Monteiro, com o presidente da
Câmara de Coruche, Francisco Silvestre de Oliveira, ontem no acto de
inauguração da exposição evocativa da carreira do saudoso toureiro
Rafael Pena Monteiro junto a uma casaca de seu avô
Selas, casacas e cartazes de corridas alusivas à carreira do cavaleiro
tauromáquico António Luiz Lopes em exposição no Núcleo Tauromáquico
de Coruche
Os quatro netos do cavaleiro António Luiz Lopes
Clara Macedo Cabral, o presidente da Câmara de Coruche e Rafael Pena Monteiro
com elementos da Tertúlia "Alhandra, a Toireira"
Pedro Ferreira, antigo crítico taurino do jornal "O Tempo", com o presidente
da Câmara de Coruche e o ganadero António Francisco da Veiga Teixeira
Antes da inauguração da exposição, teve lugar no Museu Municipal a apresentação
do livro de Clara Macedo Cabral "A Inglesa e o Marialva"
João Teles Branco (à esquerda), fez a apresentação do livro de Clara Macedo
Cabral e o acto contou também com a presença do presidente da Câmara
Sala cheia no Museu Municipal de Coruche na apresentação do livro

Foi ontem inaugurada pelo presidente da Câmara, Francisco Silvestre de Oliveira, a Exposição evocativa da figura do cavaleiro tauromáquico António Luiz Lopes no Núcleo Tauromáquico de Coruche.
O acto contou com a presença de Rafael Pena Monteiro, neto de António Luiz Lopes e cuja colaboração prestimosa ajudou a levar a efeito esta louvável iniciativa, para além de outros netos e familiares do saudoso toureiro e de figuras do mundo tauromáquico de Coruche.
A anteceder a inauguração da exposição, teve lugar no Museu Municipal de Coruche a apresentação do livro "A Inglesa e o Marialva", de Clara Macedo Cabral, que conta a história da paixão vivida pela cavaleira inlgesa Virginia Montsol (de seu verdadeiro nome Ginnie Dennistoun) e pelo cavaleiro António Luiz Lopes, seu mestre, quando veio para Portugal aprender a tourear a cavalo. A apresentação do livro foi feita por João Teles Branco.

Fotos Emílio de Jesus


Mau tempo, chuva... e praça cheia ontem em Vila Boim

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Apesar do tempo feio e da chuva que se fez sentir já durante o festival, Vila Boim viveu ontem uma agradável tarde de toiros com as bancadas da praça replectas de aficionados.
O décimo Festival de Beneficência a favor da Paróquia local ficou marcado logo no primeiro novilho-toiro de Romão Tenório por uma lide com a marca ainda hoje inigualável do MaestroJoão Moura, que fechou com chave de ouro a memorável temporada de comemoração dos seus 40 anos de alternativa.
Ana Batista realizou uma lide de muito bom tom ao novilho de Passanha, com a arte e a classe que a caracterizam e o jovem António Prates evidenciou as habituais ganas de triunfo, arriscando e chegando ao público, evidenciando grande forma e aumentando a expectativa para o encerramento da sua campanha já no próximo domingo, 28, em Évora.
José Maria Cortes Pena Monteiro, dos Amadores de Montemor, pegou com decisão ao primeiro intento o primeiro novilho da tarde. O segundo foi pegado à quinta por Rui Bento, dos Amadores de Évora e o terceiro, com participação dos dois grupos, teve na cara Pedro Santos, dos montemorenses, que consumou à segunda.
Eduardo Dávila Miura desenhou uma faena variada a um encastado novilho de Calejo Pires, deixando o perfume do toureio sevilhano na arena de Vila Boim. O francês Juan Leal enfrentou um novilho de Passanha que se fechou em tábuas e não lhe permitiu luzir-se, lidando depois no final, por simpatia da organização, o sobrero da Sociedade das Silveiras, frente ao qual mostrou os ares da sua graça.
Manuel Dias Gomes pouco toureou esta temporada e lamenta-se que assim tenho sido. Foi o mais brilhante com o capote e com a muleta, frente a um bom novilho da Sociedade das Silveiras, de Manuel Braga, realizou uma faena de muita estética e enorme classe.
O novilheiro espanhol Manuel Perera bordou por fim o toureio frente a um extraordinário novilho de Manuel Veiga, dando o ganadero aplaudida volta à arena com o jovem diestro de Badajoz.
Na direcção do festival, com o acerto usual, esteve Manuel Gama.

Foto Luis Miguel Pombeiro

Próximo domingo, 28: última grande corrida da temporada é em Évora

Ontem, domingo: 10.227 leram o "Farpas"!

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Sociedade Moitense de Tauromaquia entrega troféus a 23 de Novembro

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A Sociedade Moitense de Tauromaquia fará a entrega dos seus troféus aos triunfadores da última Feira Taurina de Nossa Senhora da Boa Viagem no próximo dia 23 de Novembro durante um jantar que, como é habitual, terá lugar no Restaurante "Solar da Freira" (Moita).
Os triunfadores, como aliás já foi anunciado, foram o cavaleiro Francisco Palha (foto), o forcado Marcos Prata, do Aposento da Moita e o bandarilheiro/peão de brega António Telles Bastos.
Foram ainda atribuídas Menções Honrosas ao MaestroJoão Moura (40 anos de alternativa) e à revista "Novo Burladero" (40 anos de publicação).
As inscrições para o jantar podem ser feitas, até ao próximo dia 16 de Novembro, através do tlm. 965 746 673 (Sr. Carlos Dias).

Foto Maria Mil-Homens


Até logo, Pedro Gonçalves!

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Assim lidou de capote e assim bandarilhou ontem o Pedro, como se tivesse
outra vez 20 anos
Os dois filhos e a Mulher do Pedro na hora do corte de coleta. A última volta
à arena


Meu querido Pedro Gonçalves,
Deveres de Avô (um dia chegas lá e vais adorar!) impediram-me ontem de estar a teu lado na tua última tarde de luces em Santarém. Havemos de fazer a nossa despedida, fica prometido, não no lago do Espelho de Água, ali em Belém, como daquela outra vez, mas aí no teu "Pátio Ribatejano". E depois falamos. E depois rimos muito. E depois andamos com o filme para trás e lembramos tantos e tantos momentos que vivemos muitos, tantas e tantas glórias tuas nas arenas que eu tive a honra de partilhar contigo, de as viver, de as sentir, de chorar como ontem tu choraste, mas de alegria, de alegria pela glória com que tantas vezes te vi triunfar.
Portugalé um país pequenino taurinamente. E demuita  gente demasiado pequena para a grandeza do toureiro que foste. És. Serás sempre. Lá por ontem o teu Francisco te ter cortado a coleta, não deixas de ser toureiro e de ser no mundo do toureio a grande figura que foste sempre.
Começaste como forcado nos Amadores da Azambuja e honraste a jaqueta gloriosa desse tempo em que era cabo o Francisco Vassalo ao longo de quase dez anos. Depois tornaste-te bandarilheiro, recebeste a alternativa no Campo Pequeno, lembro-me como se tivesse sido ontem, na última corrida do meu querido amigo Zé João Zoio, das mãos do Mestre dos Mestres, o grande António Badajoz.
Aos poucos foste impondo o teu imenso poderio com as bandarilhas, essa tua arte de grande lidador com o capote, foste o primeiro entre os primeiros e, mesmo assim, ainda hoje penso que aqui não te deram e não re reconheceram o valor e o estatuto que tu tiveste. Foste o primeiro entre os primeiros. E ainda ontem, como se tivesses outras vez vinte anos, bandarilhaste e lanceaste de capote como os eleitos o fazem, como os maiores. Chegaste aos primeiros palcos da tauromaquia mundial, a Sevilha e a Madrid e obrigaram-te a saudar de montera em mão, o que não acontece com todos. Foste grande, Pedro, nessa arte que abraçaste e tão bem defendeste sempre, fosse em que praça fosse.
Disseste adeus à arena na pujança da tua raça e ainda com faculdades de sobra para enfrentares um toiro e lhe cravares um par de bandarilhas do outro mundo como os que ontem puseste. Despediste-te porque quiseste, não porque te tenham despedido e isso marca a diferença, Pedro. deixaste para trás uma história de glória com mais de três décadas de muito valor nas arenas.
Fizeste escola. Tens, aliás, uma escola de toureiros em Santarém a que puseste o nome do teu saudoso tio Joaquim Gonçalves, quantas tardes passámos juntos, quanto lhe ouvi e quanto com ele aprendi. Foi um toureiro grande, era o teu espelho e a tua referência. E cantava o fado como poucos. Tu também cantas. Mas és melhor a tourear...
Fizeste escola, dizia eu. Formaste extraordinários bandarilheiros. Enalteceste e engrandeceste a tua classe de bandarilheiros, foste pioneiro da realização do Festival dos Bandarilheiros, onde tantas vezes te vi desenhar com a muleta faenas de arte.
Foi bonita a tua festa e estavam quase todos os teus amigos de verdade. Menos eu. Mas o Santiago precisava de mim, a Maria Ana precisavam de mim. E isso tu entendes.
Mas merecias mais. Disse-te várias vezes que te devias despedir numa corrida no Campo Pequeno, como fez o João Boieiro este ano. Mas foste sempre teimoso como os burros. Tinha que ser em Santarém, a tua terra, a terra do teu tio. Paciência.
A Monumental tinha para aí duas mil e poucas pessoas, foi o que me disseram. E tu merecias muito mais. E toda a tua história impunha muito mais. Cimento a mais à vista. Essa praça morreu há vinte anos quando a Feira foi lá para baixo. Por muito que não gostem que eu diga isso, é-me igual, não faz sentido nenhum essa praça continuar de pé e a dar, quando não são canceladas, touradas vazias. Há vinte anos que deviam já ter feito uma praça lá em baixo no Cnema. Chamassem-lhe na mesma "Celestino Graça", que assim ninguém ficava triste, mas que a fizessem, que a façam. Essa caduca e deprimente Monumental faz tanta falta à Festa como um cão aos berros dentro de uma Igreja...
Mas adiante, não é disso que vim hoje aqui falar. Tu merecias muito mais, Pedro, na hora da despedida, para que ela tivesse mais encanto. Mas foi como foi e foi como tu quiseste.
Resta-me dar-te aquele abraço, voltar a dizer-te que um dia destes faremos a nossa despedida. E dizer-te que te admiro muito, que sempre admirei muito a tua força, o ter carácter, a tua raça, a tua diferença, a tua arte. Também a tua, nossa, loucura.
Até logo, Pedro! E obrigado pelos grandes momentos que me fizeste viver nas praças de toiros, aplaudindo a tua arte. Essa arte enorme que fez de ti o primeiro entre os primeiros.

Fotos Emílio de Jesus


Santarém: a última lição de Pedro Gonçalves em tarde de grandes emoções

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Pedro Gonçalves cortou a coleta com a presença na arena de sua Mulher e
seus dois filhos
Assim se toureia, Mestre Manuel Jorge!
Manuel Oliveira em grande nível na lide a duo com seu pai
Grande fecho de temporada de Ana Batista, ainda e
sempre, a primeira!
Manuel Guerreiro, forcado retirado (Amadores de Lisboa) fez um pegão ao
primeiro toiro da tarde, à segunda, depois de terem falhado as ajudas na primeira
Carlos Silva, o grande rabejador dos Amadores de Vila Franca
A segunda pega, ao primeiro intento, esteve a cargo de Ventura Doroteia, forcado
consagrado dos Amadores de Cascais, com os veteranos a ajudarem muito bem
Simão Neves recordou o passado rabejando como nos melhores tempos
O espanhol Abel Valls González exibiu boas maneiras e um toureio fino
Nuno Casquinha fechou com um bom triunfo a sua temporada de sucesso
Arte e temple: o eterno bom toureio de Eduardo Oliveira. Em baixo, a decisão
e a atitude de Diogo Peseiro


Apesar da escassa presença de público, pouco mais de duas mil pessoas, o que em Santarém dá um aspecto desolador, decorreu em bom ritmo e foi agradável a corrida de toiros que ali teve lugar ontem, a única que se realizou este ano na Monumental "Celestino Graça", em que se despediu o bandarilheiro Pedro Gonçalves.
Abriram praça (informa Luis Miguel Pombeiro) o veterano Manuel Jorge de Oliveira e seu filho, o cavaleiro praticante Manuel Oliveira. Frente a um bom toiro de Paulino da Cunha e Silva, protagonizaram uma lide de grande nível, com Manuel Jorge a parecer que não está retirado das arenas e a tourear com a verdade e o fulgor de sempre; e o jovem Manuel a apontar belíssimos pormenores quer a lidar, quer a cravar.
Seguiu-se Ana Batista, com um toiro também de boa nota da ganadaria Prudêncio, exibindo a sua classe e a sua arte numa lide de excelente nota.
Pegou uma Selecção de Forcados em que se fardaram grandes e históricos nomes da forcadagem de vários grupos. A primeira pega foi executada à segunda, depois de terem faltado ajudas na primeira, pelo valoroso Manuel Guerreiro, forcado retirado que durante anos honrou a jaqueta dos Amadores de Lisboa. A segunda, à primeira, esteve a cargo de Ventura Doroteia, consagrado forcado actual dos Amadores de Cascais, tendo-se destacado a rabejar Simão Neves, hoje consagrado picador, antigo elemento do Grupo do Aposento da Chamusca.
O primeiro toiro da lide a pé foi lidado pelo espanhol Abel Valls González, que substituia João Augusto Moura. Pertencia à ganadaria de Ribeiro Telles e com ele o toureiro espanhol exibiu a sua classe e as suas boas maneiras.
Nuno Casquinha enfrentou a seguir um toiro de Falé Filipe que lhe permitiu luzir-se, evidenciando o traquejo ganho na campanha peruana e a excelente forma em que se encontra, reafirmando os triunfos que alcançou este ano em Portugal, terminando da melhor forma a sua temporada.
Eduardo Oliveira actuou em terceiro lugar para que Pedro Gonçalves cortasse a coleta, como era seu desejo, no seu toiro. Esteve a gosto com outro belíssimo exemplar da ganadaria Ribeiro Telles, toureou com a arte e o temple de sempre, desfrutou e fez o público desfrutar do seu bom toureio numa faena plena de sabor e de sentimento. Um regresso às arenas em grande! Quem sabe, jamais esquece. Olé, Eduardo!
O novilheiro Diogo Peseiro preencheu um grande tércio de bandarilhas e esteve sobretudo valente e com atitude frente a um toiro de Falé Filipe que não tinha um passe e o colheu de má maneira mais que uma vez.
Pedro Gonçalves (que era o organizador da corrida) ofereceu-lhe no fim o sobrero da ganadaria Torre D'Onofre, mas Peseiro voltou a não ter sorte. O toiro saíu dos currais com um corno partido e recolheu de novo.
Ao longo da corrida, Pedro Gonçalves esteve brilhante quer a lidar de capote, quer a bandarilhar como nos seus melhores tempos. Deu uma lição na sua última tarde. Uma grande lição.
Com as bandarilhas, nota alta também para Joaquim Oliveira, Nuno Gonçalves e Cláudio Miguel.
Ao início da corrida, Pedro Gonçalves recebeu as homenagens da Câmara de Santarém e da Santa Casa da Misericórdia, bem como de alguns amigos e companheiros. Cortou a coleta com a presença da Mulher e dos dois filhos na arena e deu uma aplaudida e lenta volta à arena, a última.
Sem o encanto que podia e devia ter tido a despedida de um toureiro como Pedro Gonçalves, a corrida foi agradável e emotiva. Valeu por isso. Sobretudo pela emoção. Mas o Pedro merecia mais.
Dirigiu com acerto e aficion Lourenço Luzio.

Mais logo, não perca: os Momentos de Glória da corrida de ontem.

Fotos Emílio de Jesus










Évora, domingo: bonitos toiros de Passanha Sobral na última corrida do ano

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Nas fotos, três dos bonitos exemplares da prestigiafa ganadaria Passanha Sobral (encaste Cebada Gago) para a última corrida da temporada no próximo domingo, dia 28, a partir das 18 horas, na praça de Évora.
É uma corrida de beneficência, organizada pela empresa Toiros & Tauromaquia, com receita a favor da Associação de Dadores Benévolos de Sangue do distrito de Évora.
Para fechar a temporada, lidarão os seis toiros de Passanha Sobral os cavaleiros Rui Salvador, Luis Rouxinol, Gilberto Filipe, António Brito Paes, David Gomes e o praticante António Prates, estando as pegas a cargo dos grupos de forcados Amadores de Évora e Amadores de Alcochete, respectivamente capitaneados por João Pedro Oliveira e Nuno Santana.

Fotos Florindo Piteira


Momentos de Glória ontem na Monumental de Santarém

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Pai e filho pela primeira vez a duo: lide empolgante de Manuel Jorge de Oliveira
e Manuel Oliveira
Dois momentos da lide empolgante de Ana Batista
Arte no capote do espanhol Abel Valls, que substituiu João Augusto Moura
Joaquim Oliveira, outro ás com as bandarilhas
Expressivo natural do matador espanhol Abel Valls
Nuno Casquinha lidando de capote o toiro de Falé Filipe
Casquinha repartiu o tércio de bandarilhas com Pedro Gonçalves e Nuno
Gonçalves
Nuno Gonçalves num grande par de bandarilhas
Entrega, valor e toreria: fecho em grande da temporada triunfal de Nuno Casquinha
Classe e arte no capote de Eduardo Oliveira
Monumental par de bandarilhas do grande Cláudio Miguel!
Parecia Eduardo Oliveira que não estava retirado há tanto tempo... Toureou com
esta classe, com esta arte, com este temple!
Valentia e atitude: Diogo Peseiro pouco mais pôde fazer do que bandarilhar
muito bem o toiro de Falé Filipe

Fotos Emílio de Jesus

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